Empreendedorismo e inovação

Empreendedorismo e Inovação: construindo uma relação sólida

Não é novidade que o brasileiro tem vocação para o empreendedorismo e a inovação. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2019, o país atingiu a maior taxa de empreendedorismo inicial (quando uma empresa possui menos de 3,5 anos de existência) já registrada, de 23,3%. O Brasil também se destaca com o segundo maior número de empreendedores, com 38,7% da população adulta, entre 18 e 64 anos.

A análise feita pela instituição também aponta que a onda de empreendedorismo aumenta em períodos de crise e recessão, como os que ocorreram em 2008-2009, 2014-2016 e em 2020, com a crise gerada pelo novo Coronavírus. Os motivos para esse fenômeno são muitos e passam pela redução de empregos formais, suspensão de contratos e redução de jornadas. Dessa forma, algumas pessoas tornam-se empresários ou até mesmo empreendedores individuais.

É interessante observar que ao longo dos anos, principalmente após a explosão e consolidação de muitas startups, o empreendedorismo brasileiro tem se tornado mais inovador e maduro. Preocupações com o modelo de negócios, jornada do cliente e melhorias no produto são mais frequentes e as análises mais profundas, moldando uma geração que, ao que tudo indica, terá muito sucesso.

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A importância do empreendedorismo e inovação caminharem juntos

Uma das formas mais utilizadas para se diferenciar da concorrência e garantir a longevidade da empresa é investir em inovação. Quando pensamos no mundo atual, com a ascensão da transformação digital e mudanças no comportamento do consumidor, a tecnologia se tornou uma excelente aliada para promover o que chamamos de cultura da inovação, gerando soluções, entregando valor ao cliente e reduzindo custos.

Vamos pensar de forma prática: quais são as empresas que você mais considera inovadoras? Provavelmente entre os nomes estão a Amazon, Google, Spotify e Apple. Certo? Agora pense no que essas marcas têm em comum, além de serem muito rentáveis e valerem bilhões (algumas até trilhões). 

Todas elas ouvem a opinião dos seus públicos, buscando entender os pontos de melhorias; criam capital intelectual; conversam com os funcionários; enxergam problemas como oportunidades e, principalmente, agem rápido. 

Entretanto, inovar não diz respeito somente ao uso de novas tecnologias. Já temos exemplos de grandes empresas que conseguiram mudar a forma de conduzir seus negócios, saindo da zona de conforto e encontrando formas de se tornarem mais competitivas e rentáveis.

Neste processo, entender quais são os gargalos da empresa, o que é possível fazer para melhorar os processos e formas diferentes (ainda não testadas) para conseguir os melhores resultados é essencial para dar os primeiros passos no caminho da inovação.

Como desenvolver a inovação nas empresas?

Se você chegou até aqui, provavelmente já entendeu a importância do empreendedorismo e inovação andarem lado a lado. Mas, como colocar tudo isso em prática? Com certeza não é uma das tarefas mais simples, entretanto é essencial para garantir o futuro do negócio. Por isso, separamos algumas dicas valiosas para você.

Intraempreendedorismo 

As boas ideias, nem sempre, vêm de fora. Por isso, um dos primeiros passos para promover a inovação na empresa é apostar no intraempreendedorismo. O ideal é que sejam criados espaços para que os funcionários com perfil empreendedor compartilhem ideias e projetos pessoais que tenham potencial de ganhos para a empresa.

Um dos pontos de atenção aqui é em relação aos processos e gestores da organização. Apesar dessa iniciativa parecer simples, no dia a dia é comum vermos líderes que restringem as ideias da equipe e, com isso, jogam fora oportunidades valiosas.

Uma boa prática é criar concursos de intraempreendedorismo, com prêmios para as melhores ideias e projetos.

Autonomia para os colaboradores 

Dar autonomia à equipe não significa que ela vai fazer o que bem entender, no tempo que desejar. Pelo contrário, ter funcionários autônomos está muito mais relacionado com o incentivo a pensar fora da caixa e inovar, criando novos processos e otimizando a rotina deles.

Pesquisas confirmam que funcionários que possuem autonomia e liberdade para serem criativos são mais motivados, produtivos e comprometidos com os resultados da empresa, pois se sentem parte de algo maior.

Pesquisas de mercado

Um dos principais motivos para inovar é gerar ainda mais valor ao consumidor. Mas como oferecer algo se nem mesmo você conhece a dor do seu cliente? Neste contexto, a pesquisa de mercado é uma excelente ferramenta.

Com as pesquisas conseguimos entender as principais dores, objetivos e objeções do consumidor; temos maior embasamento para a tomada de decisões; percebemos os pontos fortes e fracos dos concorrentes; e podemos desenvolver as estratégias mais eficazes para atingir nosso público-alvo.

Customer experience

Promover a experiência do cliente (customer experience) é uma das prioridades das empresas inovadoras. O grande ponto de atenção é que CX (abreviação de customer experience) não pode ser resumido a um atendimento de qualidade. 

Pesquisas afirmam que mais de 50% do que o cliente percebe em relação às marcas está no campo da subjetividade. Ou seja, é uma mistura entre a imagem da empresa e as emoções proporcionadas aos clientes em cada contato.

Na prática, valorize cada contato do consumidor com sua marca e ouça, com atenção, tudo o que ele diz.

Metodologias ágeis

As metodologias ágeis já se tornaram as queridinhas dos times de tecnologia e inovação. Isso porque elas possibilitam maior flexibilidade diante de incertezas que podem surgir ao longo de projetos de inovação.

Outros grandes benefícios gerados por frameworks como o Scrum são: maior alinhamento entre a equipe; rápida resolução de conflitos; agilidade e eficiência nas entregas e economia de recursos.

Inovar é essencial para garantir sucesso e longevidade, mas como vimos ao longo do texto, requer planejamento e envolvimento de toda a equipe. Para você ter uma ideia, de acordo com pesquisa da Cio.com, apesar de 95% dos empresários considerarem a inovação como prioridade, 44% investiu menos que 2% do orçamento na área e 63% deles não possui uma estrutura formal de gestão da inovação.

Esses dados comprovam a dificuldade em executar estratégias de empreendedorismo e inovação dentro das empresas e a necessidade, muitas vezes, de contar com parceiros estratégicos para fomentar a transformação digital e ágil. Se você quer começar a jornada digital da sua empresa, mas não sabe como, entre em contato com a Samba Digital e veja como ela pode ajudar a alavancar seus negócios.